Planejamento financeiro: saiba como organizar as contas da família

por | ago 9, 2017

Planejamento financeiro

Em meio a toda instabilidade financeira, passa a ser ainda mais importante pensar no planejamento financeiro familiar. Afinal, em tempos de crise é preciso cuidar do orçamento do lar para garantir o bem-estar de todos e manter um bom padrão de vida.

É claro que essa tarefa não é simples, em especial quando as vacas estão magras. Mas é possível garantir o fechamento das contas no azul ao final de cada mês e, ainda, contar com uma reserva de emergência e até recursos para investir no que realmente importa.

Neste artigo, mostraremos o que você deve fazer para equilibrar as finanças, investir em qualidade de vida e ter tranquilidade para pensar na aquisição de bens e de serviços que vão dar qualidade de vida para sua família.

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A necessidade de um planejamento financeiro a longo prazo

É normal que, na correria do dia a dia, as preocupações estejam concentradas em como fazer a renda mensal durar pelos próximos 30 dias sem que toda família passe por qualquer momento de aperto. No entanto, restringir o nosso planejamento financeiro a um curto prazo traz uma série de riscos.

O mais notório deles é a possibilidade de precisar lidar com algum imprevisto que demande recursos imediatos. Quando trabalhos com prazos pequenos e com pouca margem de manobra, não costumamos guardar um pouco para investimentos ou para a composição de um fundo de reservas.

Além disso, quem não faz um planejamento financeiro a longo prazo não consegue definir quais são os sonhos e as demandas da família para os próximos anos. Toda família pensa, por exemplo, em ter uma casa própria. Mas você já parou para pensar em quantos anos são precisos para adquirir um imóvel?

Além de permitir a definição de metas a longo prazo, a planejamento correto — isto é, que pensa no amanhã — também ajuda a família a equilibrar as contas agora. A lógica é simples: são as boas ações financeiras no dia a dia que, ao se acumularem por meses e anos, trazem os resultados esperados no longo prazo.

Aqui, vale uma lembrança: quando falamos em longo prazo, não estamos nos restringindo a 5 ou a 10 anos, mas também vislumbrando momentos que a família precisará de mais recursos — como a entrada de filhos na faculdade ou o momento em que a situação financeira se fragiliza com a aposentadoria.

A definição de um padrão de vida

Toda a ideia do planejamento financeiro de longo prazo tem a ver com a aquisição e manutenção de um bom padrão de vida. Mas, antes, é preciso entender exatamente o que isso significa.

Quando falamos em padrão de vida estamos nos referindo à quantidade e à qualidade de serviços e de produtos que uma família pode adquirir para manter o conforto, a segurança, a alimentação… Popularmente, um padrão de vida costuma ser equiparado ao tamanho da renda: quem ganha mais pode usufruir de um padrão de vida melhor.

No entanto, isso nem sempre é verdade: é possível ostentar um alto padrão de vida, ainda que por um tempo limitado, gastando com itens que corroem o orçamento familiar e acaba levando às dívidas. Aqui, manter um alto padrão de vida sem qualquer planejamento mostra essa condição familiar não é sustentável.

Por outro lado, é possível conseguir um bom padrão de vida fazendo as escolhas certas de consumo e cuidando bem do orçamento da família. Trata-se, grosso modo, de reduzir gastos supérfluos e concentrar a renda em investimentos que fazem a diferença: um bom plano de saúde familiar, uma poupança para os dias difíceis e até separar uma parte da renda para a compra de bens de alto valor, como carros e imóveis que, além de tudo, passarão a integrar o patrimônio da família.

A lição que podemos tirar disso é que um bom padrão de vida é válido quando ele proporciona qualidade de vida em um longo prazo. Ou seja, garantir que a sua família não encontre dificuldades nem hoje, nem amanhã para ter saúde, moradia, transporte e alimentação de qualidade.

Para atingir esse objetivo, no entanto, é preciso seguir alguns passos para estabilizar as finanças familiares o quanto antes. É justamente sobre esses passos que falaremos adiante. Acompanhe:

A quitação de dívidas

Vamos ser claros: antes de pensar em aumentar o seu padrão de vida no futuro, você precisa equilibrar as contas de hoje. E isso significa lidar com um assunto delicado: dívidas.

Elas são as principais vilãs do orçamento doméstico, corroendo o orçamento com juros e taxas extras. Fora isso, vale lembrar que uma dívida pode colocar o seu nome em instituições de proteção de crédito — como SPC e Serasa — e que ter o nome sujo na praça significa muitas dificuldades em ter acesso a crédito.

Também não custa lembrar que dívidas trazem um enorme desgaste emocional que, por si, já é bastante custoso. Portanto, hora de se livrar desses problemas! Para isso, procure seguir 3 passos:

Conheça as suas dívidas

Conhecer o inimigo é a 1ª coisa a se fazer para derrotá-lo. Organize todos os seus débitos em aberto e os organize por tamanho, tempo para quitação e taxas de juros e multas por atraso. Em seguida, identifique aqueles que podem ser renegociados diretamente com o credor e tente novas condições de pagamento que sejam mais rápidas e que possuam juros menores.

Pague as mais agressivas 1º

Algumas dívidas têm o potencial de crescerem de forma muito mais ágil do que as outras e, portanto, devem ser resolvidas o mais brevemente possível. Os 2 casos mais evidentes são da dívida rotativa do cartão de crédito e do cheque especial.

Esses 2 problemas são conhecidos por se tornarem bolas de neve quando o mal não é cortado pela raiz, comprometendo a renda da família de forma muito mais agressiva. Após pagar essas dívidas mais altas, vá para aquelas com juros menores e prazos mais longos.

Evite novos débitos

Com as dívidas passadas controladas, você não vai querer criar problemas, certo? Por isso, utilize a disciplina para evitar o cheque especial a qualquer custo, limite os gastos com cartão de crédito e só parcele ou financie grandes compras em caso de extrema necessidade.

Lembre-se de que o ideal é poupar durante um certo tempo antes de realizar uma compra alta: assim você evita juros, não compromete o orçamento futuro e ainda tem a possibilidade de conseguir belos descontos. Ou seja, evitar dívidas é ganhar dinheiro.

O uso da economia criativa para levantar recursos

Nós já falamos um pouco sobre como proteger o seu orçamento contra dívidas, mas você já pensou em estratégias para ampliar a sua renda? É claro que boa parte dela vem do trabalho, seja como um profissional contratado ou como um empreendedor. Mas é possível aumentar o potencial desses ganhos utilizando práticas corretas.

Uma boa ideia é utilizar a economia criativa ao seu favor. Trata-se de utilizar a tecnologia para obter serviços ou produtos compartilhados. O exemplo mais evidente da economia criativa vem do Uber: a empresa utiliza da carona compartilhada para reduzir os custos de transporte. Se, por um lado, o cliente economiza, por outro, o motorista passa a ter uma boa fonte de renda.

Mas a economia criativa pode auxiliar de outras maneiras a sua vida financeira. A compra de material escolar há muito tempo já é mais barata graças à colaboração: é normal que pais de alunos mais velhos vendam os livros usados por valores mais em conta, criando uma cadeia de economia.

Gastos com lazer também podem ser diminuídos quando a família aposta no aluguel de bicicletas compartilhadas ou quando aluga casas ou apartamentos para as férias diretamente com os proprietários pelo intermédio de serviços como Airbnb.

Além disso, vale lembrar que a criatividade também está à disposição do aumento de renda. A família pode vender itens como peças de artesanato ou comidas tradicionais por meio de marketplaces voltadas para a economia colaborativa. A ideia é fazer com que a família consiga contar com um extra no orçamento familiar e, assim, garantir a manutenção do seu padrão de vida.

O controle do orçamento

No último tópico, falamos sobre como a economia criativa pode ajudar a sua família a economizar agora e conseguir realizar um planejamento financeiro a longo. Mas tudo isso só será efetivo se for realizado um controle efetivo do orçamento familiar. Para tanto, siga os seguintes passos:

Mapeie gastos

Para melhorar as suas finanças, o 1º passo é conhecê-las a fundo. Liste as fontes de renda da família e, em seguida, as suas despesas recorrentes e as eventuais. Aqui entram desde a conta de luz e aluguel até gastos com lazer, transporte e alimentação.

É importante que as despesas sejam organizadas de acordo com a sua natureza. Dessa forma, você consegue identificar quais áreas demandam mais do orçamento doméstico e descobrir, enfim, para onde o seu dinheiro está indo todos os meses.

Isso permite que a família identifique oportunidades de cortes e melhore os seus hábitos de consumo. Identificou que os gastos com restaurantes estão muito altos? Hora de fazer mais refeições em casa. Os gastos com gasolina aumentaram demais? Talvez valha a pena apostar em transporte coletivo ou em caronas solidárias.

Corte desperdícios

Algumas ações simples podem gerar uma bela economia no fim do mês: trocar lâmpadas e equipamentos eletrônicos por aqueles que apresentam maior rendimento energético, por exemplo, torna a conta de luz mais amigável. Da mesma forma, é importante identificar vazamentos para diminuir as despesas com água.

Mas também lembre-se de investigar outros vazamentos: contratos de internet, telefone e TV a cabo podem ser revistos e sempre vale a pena pesquisar os serviços da concorrência para conseguir contratos mais vantajosos.

Também reveja os hábitos de consumo da família, como os de lazer. As tradicionais visitas ao cinema podem ser trocadas por atividades ao ar livre, como em praças e parques. Além disso, é possível acompanhar eventos culturais oferecidos gratuitamente na sua cidade, como shows musicais e espetáculos de teatros.

Defina metas de economia

Com o orçamento controlado, é hora de começar a poupar para o futuro. O mais importante nesse momento é entender quanto da sua renda mensal pode ser destinada à composição de um pé-de-meia.

Esse esforço pode ser progressivo, começando em 5% da renda e avançando até 20% ou 30% no decorrer de meses ou dos anos. Para se manter motivado, trace metas claras, mas alcançáveis: planeje guardar a quantia exata para dar entrada em um apartamento nos próximos 4 anos ou defina a aquisição de um bom plano de saúde familiar ou previdência privada antes do fim do ano, por exemplo.

O importante é que os objetivos sejam ousados o suficiente para te manter disciplinado, mas, ao mesmo tempo, que sejam plausíveis, ou seja, que a família entenda que os seus esforços por economia, com certeza, serão recompensados no futuro.

O investimento no que realmente importa

Ok, você conseguiu equilibrar o orçamento doméstico e agora já consegue reservar parte dos ganhos para uma reserva de emergência ou, melhor ainda, para investir em algo que vai trazer mais qualidade de vida ou renda futuro.

Nesse momento, surgem as dúvidas: “em que devo investir? Quais investimentos são realmente seguros? Como esses investimentos vão melhorar minha qualidade de vida? ”.

Para responder essas perguntas, listamos alguns investimentos que realmente fazem a diferença e, portanto, merecem a sua atenção. Acompanhe:

Plano de saúde familiar

Os gastos com saúde são uma das principais preocupações da família brasileira. Afinal, o serviço público ainda não é efetivo, extenso e rápido o suficiente para garantir um atendimento de qualidade e sem restrições. A solução, portanto, é investir em um plano de saúde familiar.

Esse tipo de serviço traz uma série de vantagens: garante acesso aos serviços de rotina sem que seja preciso realizar gastos direto, assiste a família em momentos de urgência e garante atendimento em casos de urgência ou de complexidade — que são simplesmente caros demais para serem quitados de forma direta.

Um bom plano de saúde familiar permite que a família tenha um gasto mensal controlado e previsível mês após mês, facilitando o planejamento financeiro a curto, médio e longo prazo. Para realizar esse investimento com segurança, no entanto, lembre-se de tomar alguns cuidados. Primeiramente, verifique se a operadora é credenciada pelo Ministério da Saúde e se tem uma boa reputação no mercado pelos seus serviços de qualidade.

Também confira os tempos de carência e entenda as modalidades de planos de saúde. Existem planos:

  • Ambulatoriais;
  • Hospitalares com ou sem obstetrícia;
  • De referência;
  • Odontológicos.

Cada um deles tem diferentes extensões e, portanto, possuem valores diferentes. Escolha o que caiba no seu orçamento e que atenda às necessidades da família.

Por fim, não se esqueça de ser honesto quanto à sua situação médica. Pessoas que possuem doenças crônicas ou histórico familiar precisam informar às administradoras sobre a sua real situação. Assim, elas poderão oferecer planos que realmente cobrirão a sua família em todos os casos que ela necessitar, evitando surpresas desagradáveis no futuro.

Previdência Privada

A aposentadoria também pode ser planejada por meio público, através do INSS. Mas também vale lembrar que são ganhos limitados que devem sofrer um pouco mais com a reforma da previdência. Por isso, se você quer garantir o padrão de vida mesmo após parar de trabalhar, vale começar a pensar em previdência privada.

Com esse serviço, você faz pequenos investimentos junto a uma instituição financeira durante anos e, no prazo combinado, pode sacar o dinheiro e os seus juros de uma vez ou receber o valor de maneira parcelada.

Antes de escolher o seu plano, lembre-se de que existem 2 grandes modalidades de previdência privada:

  • Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL) é ideal para quem tem rendimentos menores e, portanto, fazem a declaração simples do Imposto de Renda. Esse tipo de serviço só é tributado no momento do saque;
  • Já o Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL) é onerado pelo Imposto de Renda. No entanto, ele pode ser vantajoso para quem faz a declaração completa. Com isso, é possível conseguir que o investimento seja abatido de forma proporcional no IR. Mesmo assim, vale lembrar que o resgate do benefício também pode ser tributado.

Imóveis e carros

Investir em patrimônio é sempre uma boa ideia: além de fazerem parte importante do padrão de vida da família, imóveis e carros podem gerar rendas futuras: seja pelo seu aluguel, revenda ou uso comercial. No entanto, são investimentos notadamente caros e que, por isso, exigem planejamento de longo prazo.

Normalmente, esses bens podem ser adquiridos por meio de financiamentos ou de consórcios. Na 1ª modalidade, o comprador tem acesso praticamente imediato ao seu bem, mas antes precisa pagar uma boa entrada, lidar com certa burocracia e se comprometer a fazer pagamentos mensais por longos anos que podem ser ampliados por juros.

Com o consórcio, não é preciso realizar o adiantamento de qualquer valor e não há cobrança de juros sobre as mensalidades. No entanto, elas podem ser ajustadas de acordo com a realidade do mercado e também são aumentadas pelo pagamento da taxa de administração. Também é importante lembrar que o consorciado só tem acesso ao seu bem após ser contemplado em um sorteio e receber a sua carta de crédito, o que pode ser rápido ou levar toda a duração do contrato.

Negócio próprio

O empreendedorismo é a palavra da moda, e não é por acaso: cada vez mais pessoas entendem que ser o dono do próprio negócio traz mais renda e satisfação pessoal. No entanto, empreender exige dinheiro, planejamento e bastante disciplina.

Uma modalidade que vem dando força ao movimento empreendedor são as franquias. Ao fazer parte de uma rede de franchising, o investidor tem ao seu lado todo o know-how do franqueador, uma marca forte e esforço de marketing compartilhado.

Além disso, as franquias costumam fazer estimativas sobre quanto deve ser o investimento inicial e em quanto tempo ele pode começar a dar o retorno esperado. A ideia, portanto, é investir em algo que já vem dando certo ao mesmo tempo que se tem um negócio para chamar de seu.

Renda fixa

Se você não quer ser um empreendedor ou ainda não pensa em adquirir patrimônio, talvez você precise investir em renda fixa. São serviços financeiros que trazem retornos seguros e previsíveis, exigindo diferentes aportes iniciais e prazos de resgate.

Tesouro Direto

Entre os investimentos em renda fixa, o Tesouro Direto vem sendo um dos mais procurados. Trata-se de comprar papéis do Estado brasileiro e, em troca, receber o pagamento de juros. Eles existem em diversas modalidades e podem ser adquiridos mesmo com pequenos valores.

As suas regras de rentabilidade são, em geral, bastante parecidas: quanto mais tempo você deixar o dinheiro investido, mais retorno você terá no longo prazo. O Tesouro Direto é considerado um investimento extremamente seguro, já que são garantidos pelo próprio Estado.

Letras de Crédito

Também existem alternativas privadas para renda fixa. As Letras de Crédito, por exemplo, são asseguradas para investimentos de até R$ 250 mil e podem trazer bons rendimentos a partir de 18 meses. No entanto, elas só são acessíveis com bons aportes iniciais, que podem girar na casa de R$ 10 mil.

Certificado de Depósito Bancário (CDB)

Outra alternativa é o Certificado de Depósito Bancário. O CDB é uma espécie de empréstimo no qual o credor é você, e o banco, o devedor. Por isso, a instituição financeira garante o pagamento de juros progressivos, ou seja, quanto mais tempo você deixar o dinheiro investido, maior o retorno. Mas atenção! Os CDBs também exigem um alto aporte inicial e só passam a ser rentáveis após 2 anos, além de serem tributados no Imposto de Renda.

Fazer um planejamento financeiro de longo prazo é garantir a qualidade de vida da sua família hoje e sempre. Por isso, invista no controle orçamentário cotidiano, concentre o uso da sua renda em itens que realmente agreguem seu padrão de vida e sempre procure poupar e investir.

Ao investir, é claro, não perca de vista o que importa: garantir a segurança e a qualidade de vida apostando em plano de saúde familiar e em previdência privada. Planeje-se antes de correr atrás de sonhos de consumo, como imóveis e carros, e escolha opções de investimento que tragam retornos comprovados que não coloquem em riscos as suas economias.

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